Um despertar
Vivemos hoje, um movimento
humanista, onde os nossos cultos, que antes, eram unicamente para exaltar e
glorificar nosso Deus, vem sendo trocado por um grande palco, onde os
holofotes estão voltados para o homem e sua denominação, com isso, vemos um
movimento diabólico, que vem aprisionando pessoas a templos e cruzadas. Este é
o tempo, dos cultos de milagres, cultos de libertação e não podemos esquecer os
cultos de prosperidade financeira, Aleluia!
Diante a esta
realidade, eu me pergunto, porque não vemos estas manipulações de vida humana,
por Jesus e seus apóstolos? Porque não vemos cultos disto e daquilo? A resposta
é uma só, porque Jesus e seus apóstolos não pregavam religiosidades, e sim, o
evangelho, Eles viviam e ensinavam a palavra. Agora diante disto, porque não
seguimos estes exemplos e vivemos a palavra, e paramos com o Show gospel e
começamos a viver o que o Salmo 91 nos ensina, e não usá-lo como apoio para os
cultos de libertação ou como “talismã evangélico”, porque quando vivemos a
verdade que o Salmo 91 nos ensina, experimentamos em nossas vidas a libertação,
sem precisar dos espetáculos evangélicos e nem de sua perca de tempo. Agora
porque não vemos estas práticas nos “apóstolos” deste tempo, será que Jesus
está errado, ou serão os nossos cultos? Vejo que isto tem sido uma grande
estratégia diabólica, para transformar os cristãos, que antes eram o sal da
terra, em salitro, algo que não serve para nada!
Eu
continuo me perguntando, porque não vemos os “detentores da verdade” libertando
as pessoas da religiosidade ou pelo menos ensinando o que é ser religioso segundo
Tiago 1:27 “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar
os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado
do mundo”? Porque será que os do “templo”,
não ensinam que não vamos à igreja, mas nós é que somos igreja? Sabe por quê?
Por que existe um argumento para aprisionar as pessoas, a diversidade de cultos
que temos nos dias de hoje, “dízimos”, “ofertas” e “primícias”, não é mais a
comunhão dos justos, e sim o dinheiro, dinheiro e dinheiro, com isso vemos
pessoas, como a mulher que freqüentava a sinagoga, e que há 18 anos vivia
aprisionada, com um espírito de enfermidade, ou como a mulher do fluxo de
sangue que gastou tudo que tinha, e foi de mal a pior, tudo porque não lhe é
ensinado, verdades como o Salmo 91 “1 O que habita no
esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente 2 diz
ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. 3 Pois
ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. 4 Cobrir-te-á
com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e
escudo”.
O meu apelo com esta palavra, é que
todos possam largar mão da religiosidade e dos shows gospel que se tornaram os
cultos, e voltar a viver o puro e simples Evangelho sendo Livre! Pois,
conhecereis a verdade e ela nos libertará!
André
Manhães
NEGAÇÃO E VIDA ABUNDANTE: como é possível?
NEGAÇÃO E VIDA ABUNDANTE: como é possível?
Quando Jesus disse que para ser Seu discípulo a pessoa teria que negar-se a si mesma, tomar sua cruz e segui-Lo, o que desejava Ele dizer?
Sim! Qual seria o objetivo disso? Pra que a fim de Segui-Lo alguém tem que negar tanto e carregar o peso de sua cruz? Que desejo é esse pelo não-desejo? E o que se ganha com tal escolha para o ser? Seria o propósito de tal negação o mesmo caminho de anulação da pessoalidade conforme outros “caminhos” espirituais? Ou, de fato, seria-é este o único modo de um homem poder alcançar a si mesmo? Seguir a Jesus no fim não é a mesma coisa que encontrar a si mesmo? Ou haveria um caminho para o homem consigo mesmo e um outro dele com Deus?
Na realidade a religião nos fez ver o chamado de Jesus ao discipulado como sendo algo de natureza comportamental [na maior parte das vezes significando um modo de ser e expressar diminuído] e, quando tem sua aplicabilidade na natureza subjetiva das coisas, sempre o é como algo subjetivo-castrante.
Ou seja: a lógica de tudo isto seria que o mundo é mal, o homem é caído e cheio de desejos perversos; e, a fim de mostrar que de fato deseja a vida eterna, ele deve desistir aqui de tudo aquilo que não haverá lá; pois, lá, tudo o que é fugazmente bom, gostoso e apetecível aqui, não terá lá seu lugar... — supostamente.
__________________________ _______
Embora ninguém conheça qualquer coisa mais próxima do eterno que o momento; digo isto de modo não existencialista [que jamais seria], mas sim do ponto de vista do significado existencial que há entre o Eu-Sou e o Hoje.
Eu-Sou e Hoje São. É. Hoje é. Eu-Sou é. Eu-Sou-Hoje é. Por isso Hoje é Dia de Salvação!
__________________________ ________
Mas voltando a nós mesmos, a questão é: ao nos chamar para segui-Lo de modo a largarmos a nós mesmos e tomarmos cada um a sua cruz, o que Jesus deseja fazer de nós?
Queria Ele que nosso caminho fosse sofrido como o Dele? Ou Ele apenas dizia com palavras de negação aquilo que de fato leva ao caminho da maior expansão e da maior ampla utilização do potencial humano; ou melhor: do potencial de cada um de nós?
Seria possível que Aquele que nos chama para a Vida Abundante se contradiga nos chamando para uma Existência Podada?
Ora, para entendermos apenas um pouquinho o sentido do que Jesus no diz, temos que compreender que o significado espiritual da ordem-convite de Jesus é inversa ao sentido que a religião propõe; e isto fica claro quando “Jesus é a Chave Hermenêutica” para a compreensão de Jesus mesmo, no que Ele diz, propõe e ensina; pois, outra vez, a fim de sabermos o significado do que Ele disse, basta vermos Nele o Verbo Encarnado, e, assim, entendermos Seu chamado pelo modo como Ele caminhou. Afinal, o chamado é para segui-Lo.
Para Jesus o negar a si mesmo não implicou em morte de nada que é vida, mas apenas na morte de tudo o que mata.
Assim, “o negar a si mesmo” é negar o lado suicida da existência; e que compõe a maior parte do que chamamos “vida”.
Desse modo, “negar a si mesmo” é o que nos leva à vida abundante; pois, o que chamamos “vida” é o que Deus chama morte desde o Éden.
O “si-mesmo” do homem é todo ele forjado na Árvore do Conhecimento do bem e do mal, com todas as suas invejas, disputas, inseguranças, homicídios, competições, porfias, comparações, vaidades, orgulhos, jactâncias, arrogâncias, superioridade, domínio, controle, poder, e tudo o mais que é essencial no mundo “do bicho-homem” —; e que pensa que ele existe melhor se puder ficar no controle de tudo como um deus-bicho.
Para Jesus o homem tem que desistir do bicho. Esse é o significado de negar a si mesmo.
Sim! Porque somente quando o homem nega o bicho e o mata em si todos os dias, até que ele morra de fato, e de fato seja morto todo dia como um fato-ser da existência da pessoa [este é o alvo] — é que o potencial do Homem pode encontrar seu lugar de projeção do interior para a mente e para o olhar da vida. E, daí, se tornar um rio de vida no toda da existência.
O “si-mesmo” animal do bicho no homem é o que se torna o teto grosso e espesso que o impede de se desenvolver até a estatura do Homem; ou do Vão Perfeito, no dizer de Paulo.
O “si-mesmo” é o que nos dá esta estatura nanica em todas as dimensões de nosso ser.
Afinal...
Na vaidade quem observa a beleza que não seja em si mesmo ou, no outro, como cobiça apenas?
Na arrogância, quem aprende?
Na intolerância, quem aprende a olhar, ver e amar?
Na competição, quem serve?
Na disputa quem compreende?
Na força, quem não testa o outro?
Na cobiça quem não mata?
Na comparação quem não se perde?
Na busca de controle quem não se escraviza?
Vivendo para o “si-mesmo” quem não perde o próprio ser?
Há um imenso potencial adormecido no homem. E em Jesus nós vemos quem o Homem é. Em Jesus nós vemos quem Deus é e quem o homem pode ser.
Por isso, Ele é o Filho do Homem; e, também por esta mesma razão, quem volta ao mundo é o Filho do Homem; pois, que sentido haveria em salvar o homem para qualquer coisa que não o fizesse Homem?
Ora, Jesus disse que Nele o homem faria as mesmas obras que Ele faz e que outras maiores faria, pois, Ele iria para o Pai; e que sendo assim, esse estar-no-Pai traria o Espírito de Deus para todo homem que cresse; e assim nos disse que é desse crer que procede a fonte de todo o bem; a qual desprende no homem o poder real que o leva a ser conforme o Filho do Homem; isto, porém, num processo continuo...
Nosso “si-mesmo” é lixo. É feito de Tornados de poeira espiritual, psicológica e da invasão contagiosa de todas as formas de existência às quais o homem seja sensível, mesmo que não as reconheça.
O “si-mesmo” é tão doente quanto mais cheio de vaidades, orgulhos, narcisismos, disputas, medições, juízos, competições, ódios, antipatias, porfias, adultérios, prostituições, deslealdades, infidelidades, ciúmes, invejas, manipulações, induções, ambições de controle, e vontades objetais possuírem o “homem”; ou melhor: o bicho-homem.
O “si-mesmo”, portanto, é também a causa de toda insensatez e de toda burrice humana. Pois, tomado pelas “presenças” acima descritas... — quem ouve, quem atende, quem entende, quem entrega, quem renuncia, quem discerne, quem escolhe o melhor caminho; e, sobretudo, quem é capaz de amar?
Deixar o si-mesmo é largar o lixo. E tomar a cruz é abraçar a vida!
Tomar a cruz é abraçar a via de Jesus. E qual é a via de Jesus? Ora, creio que a esta altura, com tudo que tenho dito e escrito aqui no site sobre “o Caminho”, que é a via de Jesus, fica meio desnecessário ampliar; basta ler.
Entre-tanto...
A cruz é amor. A cruz é Graça. A cruz é o caminho da compaixão. A cruz é a vereda menos percorrida. É a Porta Estreita. É o caminho simples. É o passo sem pressa que a certeza do amor produz.
A cruz é o jeito Feliz de Jesus viver a Vida. A cruz é modo consciente de Jesus morrer a morte.
A crua é abraçar os que não se abraça. A crua é escolher o caminho bom contra tudo e todos.
A cruz é o chão da verdade. A cruz é a antítese do “si-mesmo”.
Então, é segui-Lo...
Entre-tanto...
É um seguir sempre lembrando que o sentido de tudo está invertido à nossa volta; pois, agora, se sabe que o cheio, esvazia, e que o vazio, enche; que o homem cheio de coisas, fica vazio de essência; e que o homem vazio de coisas se enche de essência; visto que nada há mais poderoso do que uma coisa só no ser.
A morte do “si-mesmo” e o “abraço-ao-momento-amor” como sacramento da cruz, é uma experiência só possível se nada houver em nós além de nós.
Neste ponto, todavia, é que o Homem vai crescendo no homem...
Então, surge o silencio, a calma, a tranqüilidade, a confiança, a segurança, a autoridade, o poder da fraqueza, a alegria com Causa, a esperança que não sabe morrer, a fé que nunca retrocede, o saber que está para além da compreensão e do próprio entendimento; e, sobretudo, de tal “fraqueza” surge um poder novo no espírito, o qual, organiza e subjuga a alma; e põe a pessoa no passo da serenidade que em si já poder.
O que segue a isso é de natureza ilimitada!
Vem e vê! — disse Jesus a quem queria saber mais.
Nele, que nos chama a segui-Lo,
Caio
Quando Jesus disse que para ser Seu discípulo a pessoa teria que negar-se a si mesma, tomar sua cruz e segui-Lo, o que desejava Ele dizer?
Sim! Qual seria o objetivo disso? Pra que a fim de Segui-Lo alguém tem que negar tanto e carregar o peso de sua cruz? Que desejo é esse pelo não-desejo? E o que se ganha com tal escolha para o ser? Seria o propósito de tal negação o mesmo caminho de anulação da pessoalidade conforme outros “caminhos” espirituais? Ou, de fato, seria-é este o único modo de um homem poder alcançar a si mesmo? Seguir a Jesus no fim não é a mesma coisa que encontrar a si mesmo? Ou haveria um caminho para o homem consigo mesmo e um outro dele com Deus?
Na realidade a religião nos fez ver o chamado de Jesus ao discipulado como sendo algo de natureza comportamental [na maior parte das vezes significando um modo de ser e expressar diminuído] e, quando tem sua aplicabilidade na natureza subjetiva das coisas, sempre o é como algo subjetivo-castrante.
Ou seja: a lógica de tudo isto seria que o mundo é mal, o homem é caído e cheio de desejos perversos; e, a fim de mostrar que de fato deseja a vida eterna, ele deve desistir aqui de tudo aquilo que não haverá lá; pois, lá, tudo o que é fugazmente bom, gostoso e apetecível aqui, não terá lá seu lugar... — supostamente.
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Embora ninguém conheça qualquer coisa mais próxima do eterno que o momento; digo isto de modo não existencialista [que jamais seria], mas sim do ponto de vista do significado existencial que há entre o Eu-Sou e o Hoje.
Eu-Sou e Hoje São. É. Hoje é. Eu-Sou é. Eu-Sou-Hoje é. Por isso Hoje é Dia de Salvação!
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Mas voltando a nós mesmos, a questão é: ao nos chamar para segui-Lo de modo a largarmos a nós mesmos e tomarmos cada um a sua cruz, o que Jesus deseja fazer de nós?
Queria Ele que nosso caminho fosse sofrido como o Dele? Ou Ele apenas dizia com palavras de negação aquilo que de fato leva ao caminho da maior expansão e da maior ampla utilização do potencial humano; ou melhor: do potencial de cada um de nós?
Seria possível que Aquele que nos chama para a Vida Abundante se contradiga nos chamando para uma Existência Podada?
Ora, para entendermos apenas um pouquinho o sentido do que Jesus no diz, temos que compreender que o significado espiritual da ordem-convite de Jesus é inversa ao sentido que a religião propõe; e isto fica claro quando “Jesus é a Chave Hermenêutica” para a compreensão de Jesus mesmo, no que Ele diz, propõe e ensina; pois, outra vez, a fim de sabermos o significado do que Ele disse, basta vermos Nele o Verbo Encarnado, e, assim, entendermos Seu chamado pelo modo como Ele caminhou. Afinal, o chamado é para segui-Lo.
Para Jesus o negar a si mesmo não implicou em morte de nada que é vida, mas apenas na morte de tudo o que mata.
Assim, “o negar a si mesmo” é negar o lado suicida da existência; e que compõe a maior parte do que chamamos “vida”.
Desse modo, “negar a si mesmo” é o que nos leva à vida abundante; pois, o que chamamos “vida” é o que Deus chama morte desde o Éden.
O “si-mesmo” do homem é todo ele forjado na Árvore do Conhecimento do bem e do mal, com todas as suas invejas, disputas, inseguranças, homicídios, competições, porfias, comparações, vaidades, orgulhos, jactâncias, arrogâncias, superioridade, domínio, controle, poder, e tudo o mais que é essencial no mundo “do bicho-homem” —; e que pensa que ele existe melhor se puder ficar no controle de tudo como um deus-bicho.
Para Jesus o homem tem que desistir do bicho. Esse é o significado de negar a si mesmo.
Sim! Porque somente quando o homem nega o bicho e o mata em si todos os dias, até que ele morra de fato, e de fato seja morto todo dia como um fato-ser da existência da pessoa [este é o alvo] — é que o potencial do Homem pode encontrar seu lugar de projeção do interior para a mente e para o olhar da vida. E, daí, se tornar um rio de vida no toda da existência.
O “si-mesmo” animal do bicho no homem é o que se torna o teto grosso e espesso que o impede de se desenvolver até a estatura do Homem; ou do Vão Perfeito, no dizer de Paulo.
O “si-mesmo” é o que nos dá esta estatura nanica em todas as dimensões de nosso ser.
Afinal...
Na vaidade quem observa a beleza que não seja em si mesmo ou, no outro, como cobiça apenas?
Na arrogância, quem aprende?
Na intolerância, quem aprende a olhar, ver e amar?
Na competição, quem serve?
Na disputa quem compreende?
Na força, quem não testa o outro?
Na cobiça quem não mata?
Na comparação quem não se perde?
Na busca de controle quem não se escraviza?
Vivendo para o “si-mesmo” quem não perde o próprio ser?
Há um imenso potencial adormecido no homem. E em Jesus nós vemos quem o Homem é. Em Jesus nós vemos quem Deus é e quem o homem pode ser.
Por isso, Ele é o Filho do Homem; e, também por esta mesma razão, quem volta ao mundo é o Filho do Homem; pois, que sentido haveria em salvar o homem para qualquer coisa que não o fizesse Homem?
Ora, Jesus disse que Nele o homem faria as mesmas obras que Ele faz e que outras maiores faria, pois, Ele iria para o Pai; e que sendo assim, esse estar-no-Pai traria o Espírito de Deus para todo homem que cresse; e assim nos disse que é desse crer que procede a fonte de todo o bem; a qual desprende no homem o poder real que o leva a ser conforme o Filho do Homem; isto, porém, num processo continuo...
Nosso “si-mesmo” é lixo. É feito de Tornados de poeira espiritual, psicológica e da invasão contagiosa de todas as formas de existência às quais o homem seja sensível, mesmo que não as reconheça.
O “si-mesmo” é tão doente quanto mais cheio de vaidades, orgulhos, narcisismos, disputas, medições, juízos, competições, ódios, antipatias, porfias, adultérios, prostituições, deslealdades, infidelidades, ciúmes, invejas, manipulações, induções, ambições de controle, e vontades objetais possuírem o “homem”; ou melhor: o bicho-homem.
O “si-mesmo”, portanto, é também a causa de toda insensatez e de toda burrice humana. Pois, tomado pelas “presenças” acima descritas... — quem ouve, quem atende, quem entende, quem entrega, quem renuncia, quem discerne, quem escolhe o melhor caminho; e, sobretudo, quem é capaz de amar?
Deixar o si-mesmo é largar o lixo. E tomar a cruz é abraçar a vida!
Tomar a cruz é abraçar a via de Jesus. E qual é a via de Jesus? Ora, creio que a esta altura, com tudo que tenho dito e escrito aqui no site sobre “o Caminho”, que é a via de Jesus, fica meio desnecessário ampliar; basta ler.
Entre-tanto...
A cruz é amor. A cruz é Graça. A cruz é o caminho da compaixão. A cruz é a vereda menos percorrida. É a Porta Estreita. É o caminho simples. É o passo sem pressa que a certeza do amor produz.
A cruz é o jeito Feliz de Jesus viver a Vida. A cruz é modo consciente de Jesus morrer a morte.
A crua é abraçar os que não se abraça. A crua é escolher o caminho bom contra tudo e todos.
A cruz é o chão da verdade. A cruz é a antítese do “si-mesmo”.
Então, é segui-Lo...
Entre-tanto...
É um seguir sempre lembrando que o sentido de tudo está invertido à nossa volta; pois, agora, se sabe que o cheio, esvazia, e que o vazio, enche; que o homem cheio de coisas, fica vazio de essência; e que o homem vazio de coisas se enche de essência; visto que nada há mais poderoso do que uma coisa só no ser.
A morte do “si-mesmo” e o “abraço-ao-momento-amor” como sacramento da cruz, é uma experiência só possível se nada houver em nós além de nós.
Neste ponto, todavia, é que o Homem vai crescendo no homem...
Então, surge o silencio, a calma, a tranqüilidade, a confiança, a segurança, a autoridade, o poder da fraqueza, a alegria com Causa, a esperança que não sabe morrer, a fé que nunca retrocede, o saber que está para além da compreensão e do próprio entendimento; e, sobretudo, de tal “fraqueza” surge um poder novo no espírito, o qual, organiza e subjuga a alma; e põe a pessoa no passo da serenidade que em si já poder.
O que segue a isso é de natureza ilimitada!
Vem e vê! — disse Jesus a quem queria saber mais.
Nele, que nos chama a segui-Lo,
Caio
E AÍ, QUAL É SUA TEORIA SOBRE ISTO?
Minha teoria é uma só: não ter teorias sobre nada ao mesmo tempo em que trago em mim, indelevelmente, uma Única Certeza -- que transcende minha certeza de toda incerteza humana. Ao final direi de que se trata.
Em regra, as pessoas aderem e se aferram a determinado sistema hermeticamente fechado, normalmente caracterizado por incontáveis doutrinas, dogmas, pressupostos, encadeamentos supostamente lógicos de pensamentos, etc. Também já fiz isso, lamentavelmente.
Em regra, as pessoas se rotulam como A, B ou C sem abrir espaço para eventuais intersecções entre A e C, B e a, C, A e B, etc. São terminantemente taxativas quanto ao seu sistema de crenças, e ponto final. Também já fui assim, vergonhosamente.
Em regra, as pessoas inutilmente gastam uma energia enorme tentando explicar aos "pobres leigos" ou aos "promissores neófitos" como é que as coisas são, como não são, como funcionam, como não funcionam, e, sobretudo, como é importante para o ouvinte aderir àquele sistema de pensamento, doutrina, cosmovisão, etc. Também já agi assim, infelizmente.
Cristãos, animistas, xintoístas, budistas, espiritualistas, agnósticos, teístas, deístas, ateus, filósofos, pensadores, poetas, compositores, palmeirenses, flamenguistas, crentes, céticos, pessimistas, calhordas, bons-caracteres, engrenagens de maquinários gigantescos ou peças soltas neste mundão tentam, cada um a seu modo, atrair as demais sardinhas para seu próprio braseiro.
Pura bobagem! Puro desperdício de tempo e energia!
Eu já fui e fiz tudo isso, e para quê? Para nada. Nada!
Por fim, para começar de novo e sempre, e percorrer a cadeia da vida renovando-se sempre numa caminhada em espiral que gradualmente se expande enquanto segue adiante, concluí:
- Tudo o que é verdadeiramente simples é verdadeiramente belo.
- Tudo o que é genuinamente simples carrega uma profundidades quase sempre inatingível e ininteligível; quiçá, infinita.
- Todo aquele que é genuinamente simples traz em si aquela complexidade única inerente à simplicidade, pois ser simples não é simples como se costuma imaginar.
- A simplicidade é o que nos salva da imensa idiotice de querer pertencer a este ou aquele sistema de crenças seja lá de que tipo forem -- a simplicidade nos transporta para o próximo e último nível do "game".
- A simplicidade, conquanto complexa em si (e em todas as outras notas musicais), traduz-se numa simples Pessoa, uma Única Pessoa, e esta Pessoa cuja vida, ensinos e ações traduzem tudo aquilo que, em qualquer vida, é importante sabermos, tem um nome simples: Jesus, o Cristo.
- Qualquer coisa, vinda de qualquer fonte, que tenha "a cara" de Jesus, vem diretamente dele e deve ser levada a sério, ainda que sejam os balbucios confusos de um bêbado errante.
- Qualquer coisa, vinda de qualquer fonte, que não tenha "a cara" de Jesus deve ser descartada na lixeira mais próxima, ainda que tenha sido uma revelação direta do arcanjo Miguel.
Por estas e outras, curvei-me ante o ensino de Jesus: uma coisa só me basta. Por isso, releguei definitivamente todo o meu "saber" à categoria de mero diletantismo a ser exercido quando for divertido, e nada mais.
Saber? Ah, hoje, só quero saber mesmo disto: as coisas que de fato sei e que têm genuíno valor se resumem a uma só: o Amor é só é o que vale e sem Amor nada vale coisa alguma.
Milton Nascimento, portanto, tem razão: "Qualquer maneira de amor vale a pena" -- porque, se é Amor, sempre valerá!
Assim tenho, não sem tropeços, tentado palmilhar a estrada desta existência. Assim estou, assim sou, assim vou -- e não vou só.
Fausto Castello
Em regra, as pessoas aderem e se aferram a determinado sistema hermeticamente fechado, normalmente caracterizado por incontáveis doutrinas, dogmas, pressupostos, encadeamentos supostamente lógicos de pensamentos, etc. Também já fiz isso, lamentavelmente.
Em regra, as pessoas se rotulam como A, B ou C sem abrir espaço para eventuais intersecções entre A e C, B e a, C, A e B, etc. São terminantemente taxativas quanto ao seu sistema de crenças, e ponto final. Também já fui assim, vergonhosamente.
Em regra, as pessoas inutilmente gastam uma energia enorme tentando explicar aos "pobres leigos" ou aos "promissores neófitos" como é que as coisas são, como não são, como funcionam, como não funcionam, e, sobretudo, como é importante para o ouvinte aderir àquele sistema de pensamento, doutrina, cosmovisão, etc. Também já agi assim, infelizmente.
Cristãos, animistas, xintoístas, budistas, espiritualistas, agnósticos, teístas, deístas, ateus, filósofos, pensadores, poetas, compositores, palmeirenses, flamenguistas, crentes, céticos, pessimistas, calhordas, bons-caracteres, engrenagens de maquinários gigantescos ou peças soltas neste mundão tentam, cada um a seu modo, atrair as demais sardinhas para seu próprio braseiro.
Pura bobagem! Puro desperdício de tempo e energia!
Eu já fui e fiz tudo isso, e para quê? Para nada. Nada!
Por fim, para começar de novo e sempre, e percorrer a cadeia da vida renovando-se sempre numa caminhada em espiral que gradualmente se expande enquanto segue adiante, concluí:
- Tudo o que é verdadeiramente simples é verdadeiramente belo.
- Tudo o que é genuinamente simples carrega uma profundidades quase sempre inatingível e ininteligível; quiçá, infinita.
- Todo aquele que é genuinamente simples traz em si aquela complexidade única inerente à simplicidade, pois ser simples não é simples como se costuma imaginar.
- A simplicidade é o que nos salva da imensa idiotice de querer pertencer a este ou aquele sistema de crenças seja lá de que tipo forem -- a simplicidade nos transporta para o próximo e último nível do "game".
- A simplicidade, conquanto complexa em si (e em todas as outras notas musicais), traduz-se numa simples Pessoa, uma Única Pessoa, e esta Pessoa cuja vida, ensinos e ações traduzem tudo aquilo que, em qualquer vida, é importante sabermos, tem um nome simples: Jesus, o Cristo.
- Qualquer coisa, vinda de qualquer fonte, que tenha "a cara" de Jesus, vem diretamente dele e deve ser levada a sério, ainda que sejam os balbucios confusos de um bêbado errante.
- Qualquer coisa, vinda de qualquer fonte, que não tenha "a cara" de Jesus deve ser descartada na lixeira mais próxima, ainda que tenha sido uma revelação direta do arcanjo Miguel.
Por estas e outras, curvei-me ante o ensino de Jesus: uma coisa só me basta. Por isso, releguei definitivamente todo o meu "saber" à categoria de mero diletantismo a ser exercido quando for divertido, e nada mais.
Saber? Ah, hoje, só quero saber mesmo disto: as coisas que de fato sei e que têm genuíno valor se resumem a uma só: o Amor é só é o que vale e sem Amor nada vale coisa alguma.
Milton Nascimento, portanto, tem razão: "Qualquer maneira de amor vale a pena" -- porque, se é Amor, sempre valerá!
Assim tenho, não sem tropeços, tentado palmilhar a estrada desta existência. Assim estou, assim sou, assim vou -- e não vou só.
Fausto Castello
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