Fica decretado!

Fica decretado que o homem não mais julgará o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar

Caio

É PRA COMER. NÃO É PARA CONHECER O CARDÁPIO!

Sem “teologia” e sem “doutrina” de nenhum tipo, a simples leitura do Evangelho nos deixa saber o que é bom para a vida, e como também se deve viver, sem que isto demande nenhuma “explicação” especial àquele que deseja se beneficiar da Boa Nova.
Sim, a Boa Nova não tenta convencer a priori. Ela simplesmente diz: “Me experimente. Se você provar, você saberá que é verdade. Não antes. Não por nenhum outro modo ou meio.”
O convencimento da Boa Nova vem da realização do que é Bom. É simples assim.
Um “evangelho” que seja um pacote de crenças e doutrinas, e uma “embalagem de Deus” segundo algumas teologias, serve muito à criação de um espírito religioso, e que se arroga a ser melhor não por causa do bem que realize, mas em razão da suposta superioridade dos valores de conduta apregoados. 
“Eu vim para que tenham vida; e vida em abundância”—jamais poderá ser substituído por “Eu vim para que vocês fiquem sabendo qual é o conjunto da verdade, e, assim, sejam superiores aos demais homens ignorantes”.
O único modo de aferição da verdade do Evangelho só acontece na vida, não porque alguém ganhou uma discussão teológica contra um herege, mas sim pelo resultado da existência, se é plena de vida, conforme a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo.
Desse modo, o Evangelho não tenta explicar nada, mas convida a uma confiança que é fruto de se ter tido um toque da Graça, e que se transforma numa atração, e que se entrega como rendição, gerando a resposta do “seguir” a Jesus.
Assim, aquele que se entrega a Jesus não recebe um pacote de explicações, mas sim aceita seguir porque foi convencido pela experiência do bem do Evangelho, e que tocou o indivíduo de alguma forma, fazendo-o provar que “o Senhor é bom”.
Portanto, tal pessoa não fica preocupada em “entender Deus”. Sua felicidade está em que Deus a entende. Assim, ela caminha sem querer saber o que Deus está planejando, mas apenas o que Jesus propõe como caminho. E, para ela, cada coisa não é passível de uma explicação, mas sim de uma resposta própria. Desse modo, se impotente, ela ora; se abastada, ela agradece; se visitada pela calamidade, ela confia no bem oculto no amor de Deus; se é objeto de perseguição, ela exulta; se milagres acontecem, ela se alegra; se não acontecem, ela se entrega ao milagre da confiança...
Enfim, tal pessoa, aprende o “como”, não o “porquê” das coisas. Aliás, ela até poderá aprender o “porquê” desde que, antes, tenha a coragem, em fé, de viver conforme o “como” do Evangelho.
É o “como” do Evangelho que explica o seu “porquê” — isto quando explica. E, normalmente, a “explicação” nunca é “lógica pela lógica”, mas sim algo que se experimenta como bem interior, inexplicável, e que convence o coração acerca da verdade pela paz que promove no interior, e, cujos frutos se manifestam como “modo” de caminhar.
Não é à toa que Paulo diz que é a “bondade de Deus que conduz ao arrependimento”. Sim, no Evangelho, tudo o que se estabelece como genuíno e duradouro decorre da experiência da bondade de Deus. 
É, portanto, a experiência de Deus como bem para o ser aquilo que muda a mente, que provoca a metanoia, que gera o arrependimento — a mudança da mente, e, por conseguinte, de caminho.
Como eu disse no início, o Evangelho não oferece explicações, mas diz como se deve viver. E é desse “como”, que não é um manual de condutas, mas sim um modo de ver, de ser, de valorizar, de desvalorizar, de reagir, de agir conforme princípios e de enfrentar a existência—que vem o crescimento da fé. 
Por isto é que no Evangelho as coisas caminham de fé em fé; assim como também crescem de experiência em experiência (Rm 5:1-5). E no final não se fica entendendo tudo, mas se experimenta o amor de Deus, e que traz consigo uma esperança que não nos deixa jamais confusos acerca de nada, muito menos acerca das tribulações e dos absurdos da existência.
Somente aquele que se abandona e pratica o Evangelho em fé, e conforme toda a confiança é que experimenta a Verdade conforme Jesus; visto que a Verdade só se faz verdade para o indivíduo, se for por ele provada, conforme Jesus (João 7: 17).
Daí o escritor de Hebreus advertir quanto a se “ter provado os poderes do mundo vindouro” e ter deixado para trás o que se sabe por experiência do coração, conforme a experiência da Graça.
O grande mal que se pode fazer a si mesmo, segundo o Evangelho —e sem explicações doutrinário-teológicas— é experimentar o seu bem, e, depois, trocá-lo pela religião das normas, mas que não produz bem real a vida; antes pelo contrário, seca-a dos bens originais e dá a ela a presunção da verdade na forma de religião. Aliás, esse é o espírito inteiro da Carta aos Hebreus.
A “Queda” se consumou na experiência, não na especulação acerca da verdade ou da mentira, do bem ou do mal. “Tomou do fruto e comeu”—é o que se diz. Assim foi com o primeiro Adão, e, muito mais, é assim concernentemente ao segundo Adão: Jesus. “Quem comer tem a vida...quem de mim se alimenta, por mim viverá...”
Ora, assim como o pecado se fez consumar pela experiência, assim também o bem do Evangelho se faz conhecer pela experiência da fé, e que dá acesso ao fruto da Árvore da Vida.
“Tomai e comei!” — é assim no Evangelho.


Caio

Por Ele vale a pena!


Um despertar


Vivemos hoje, um movimento humanista, onde os nossos cultos, que antes, eram unicamente para exaltar e glorificar nosso Deus, vem sendo trocado por um grande palco, onde os holofotes estão voltados para o homem e sua denominação, com isso, vemos um movimento diabólico, que vem aprisionando pessoas a templos e cruzadas. Este é o tempo, dos cultos de milagres, cultos de libertação e não podemos esquecer os cultos de prosperidade financeira, Aleluia!

         Diante a esta realidade, eu me pergunto, porque não vemos estas manipulações de vida humana, por Jesus e seus apóstolos? Porque não vemos cultos disto e daquilo? A resposta é uma só, porque Jesus e seus apóstolos não pregavam religiosidades, e sim, o evangelho, Eles viviam e ensinavam a palavra. Agora diante disto, porque não seguimos estes exemplos e vivemos a palavra, e paramos com o Show gospel e começamos a viver o que o Salmo 91 nos ensina, e não usá-lo como apoio para os cultos de libertação ou como “talismã evangélico”, porque quando vivemos a verdade que o Salmo 91 nos ensina, experimentamos em nossas vidas a libertação, sem precisar dos espetáculos evangélicos e nem de sua perca de tempo. Agora porque não vemos estas práticas nos “apóstolos” deste tempo, será que Jesus está errado, ou serão os nossos cultos? Vejo que isto tem sido uma grande estratégia diabólica, para transformar os cristãos, que antes eram o sal da terra, em salitro, algo que não serve para nada!

Eu continuo me perguntando, porque não vemos os “detentores da verdade” libertando as pessoas da religiosidade ou pelo menos ensinando o que é ser religioso segundo Tiago 1:27 “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”? Porque será que os do “templo”, não ensinam que não vamos à igreja, mas nós é que somos igreja? Sabe por quê? Por que existe um argumento para aprisionar as pessoas, a diversidade de cultos que temos nos dias de hoje, “dízimos”, “ofertas” e “primícias”, não é mais a comunhão dos justos, e sim o dinheiro, dinheiro e dinheiro, com isso vemos pessoas, como a mulher que freqüentava a sinagoga, e que há 18 anos vivia aprisionada, com um espírito de enfermidade, ou como a mulher do fluxo de sangue que gastou tudo que tinha, e foi de mal a pior, tudo porque não lhe é ensinado, verdades como o Salmo 91 “1 O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente 2 diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. 3 Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. 4 Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo”.     

         O meu apelo com esta palavra, é que todos possam largar mão da religiosidade e dos shows gospel que se tornaram os cultos, e voltar a viver o puro e simples Evangelho sendo Livre! Pois, conhecereis a verdade e ela nos libertará!


André Manhães

Aleluia


NEGAÇÃO E VIDA ABUNDANTE: como é possível?

NEGAÇÃO E VIDA ABUNDANTE: como é possível?

Quando Jesus disse que para ser Seu discípulo a pessoa teria que negar-se a si mesma, tomar sua cruz e segui-Lo, o que desejava Ele dizer? 

Sim! Qual seria o objetivo disso? Pra que a fim de Segui-Lo alguém tem que negar tanto e carregar o peso de sua cruz? Que desejo é esse pelo não-desejo? E o que se ganha com tal escolha para o ser? Seria o propósito de tal negação o mesmo caminho de anulação da pessoalidade conforme outros “caminhos” espirituais? Ou, de fato, seria-é este o único modo de um homem poder alcançar a si mesmo? Seguir a Jesus no fim não é a mesma coisa que encontrar a si mesmo? Ou haveria um caminho para o homem consigo mesmo e um outro dele com Deus?
 

Na realidade a religião nos fez ver o chamado de Jesus ao discipulado como sendo algo de natureza comportamental [na maior parte das vezes significando um modo de ser e expressar diminuído] e, quando tem sua aplicabilidade na natureza subjetiva das coisas, sempre o é como algo subjetivo-castrante.
Ou seja: a lógica de tudo isto seria que o mundo é mal, o homem é caído e cheio de desejos perversos; e, a fim de mostrar que de fato deseja a vida eterna, ele deve desistir aqui de tudo aquilo que não haverá lá; pois, lá, tudo o que é fugazmente bom, gostoso e apetecível aqui, não terá lá seu lugar... — supostamente.
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Embora ninguém conheça qualquer coisa mais próxima do eterno que o momento; digo isto de modo não existencialista [que jamais seria], mas sim do ponto de vista do significado existencial que há entre o Eu-Sou e o Hoje.
Eu-Sou e Hoje São. É. Hoje é. Eu-Sou é. Eu-Sou-Hoje é. Por isso Hoje é Dia de Salvação!
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Mas voltando a nós mesmos, a questão é: ao nos chamar para segui-Lo de modo a largarmos a nós mesmos e tomarmos cada um a sua cruz, o que Jesus deseja fazer de nós?
Queria Ele que nosso caminho fosse sofrido como o Dele? Ou Ele apenas dizia com palavras de negação aquilo que de fato leva ao caminho da maior expansão e da maior ampla utilização do potencial humano; ou melhor: do potencial de cada um de nós?
Seria possível que Aquele que nos chama para a Vida Abundante se contradiga nos chamando para uma Existência Podada?
 

Ora, para entendermos apenas um pouquinho o sentido do que Jesus no diz, temos que compreender que o significado espiritual da ordem-convite de Jesus é inversa ao sentido que a religião propõe; e isto fica claro quando “Jesus é a Chave Hermenêutica” para a compreensão de Jesus mesmo, no que Ele diz, propõe e ensina; pois, outra vez, a fim de sabermos o significado do que Ele disse, basta vermos Nele o Verbo Encarnado, e, assim, entendermos Seu chamado pelo modo como Ele caminhou. Afinal, o chamado é para segui-Lo.
Para Jesus o negar a si mesmo não implicou em morte de nada que é vida, mas apenas na morte de tudo o que mata.
Assim, “o negar a si mesmo” é negar o lado suicida da existência; e que compõe a maior parte do que chamamos “vida”.
Desse modo, “negar a si mesmo” é o que nos leva à vida abundante; pois, o que chamamos “vida” é o que Deus chama morte desde o Éden.
O “si-mesmo” do homem é todo ele forjado na Árvore do Conhecimento do bem e do mal, com todas as suas invejas, disputas, inseguranças, homicídios, competições, porfias, comparações, vaidades, orgulhos, jactâncias, arrogâncias, superioridade, domínio, controle, poder, e tudo o mais que é essencial no mundo “do bicho-homem” —; e que pensa que ele existe melhor se puder ficar no controle de tudo como um deus-bicho.
Para Jesus o homem tem que desistir do bicho. Esse é o significado de negar a si mesmo.
Sim! Porque somente quando o homem nega o bicho e o mata em si todos os dias, até que ele morra de fato, e de fato seja morto todo dia como um fato-ser da existência da pessoa [este é o alvo] — é que o potencial do Homem pode encontrar seu lugar de projeção do interior para a mente e para o olhar da vida. E, daí, se tornar um rio de vida no toda da existência.
O “si-mesmo” animal do bicho no homem é o que se torna o teto grosso e espesso que o impede de se desenvolver até a estatura do Homem; ou do Vão Perfeito, no dizer de Paulo.
O “si-mesmo” é o que nos dá esta estatura nanica em todas as dimensões de nosso ser.
Afinal...
Na vaidade quem observa a beleza que não seja em si mesmo ou, no outro, como cobiça apenas?
Na arrogância, quem aprende?
Na intolerância, quem aprende a olhar, ver e amar?
Na competição, quem serve?
Na disputa quem compreende?
Na força, quem não testa o outro?
Na cobiça quem não mata?
Na comparação quem não se perde?
Na busca de controle quem não se escraviza?
Vivendo para o “si-mesmo” quem não perde o próprio ser?
Há um imenso potencial adormecido no homem. E em Jesus nós vemos quem o Homem é. Em Jesus nós vemos quem Deus é e quem o homem pode ser.
Por isso, Ele é o Filho do Homem; e, também por esta mesma razão, quem volta ao mundo é o Filho do Homem; pois, que sentido haveria em salvar o homem para qualquer coisa que não o fizesse Homem?
Ora, Jesus disse que Nele o homem faria as mesmas obras que Ele faz e que outras maiores faria, pois, Ele iria para o Pai; e que sendo assim, esse estar-no-Pai traria o Espírito de Deus para todo homem que cresse; e assim nos disse que é desse crer que procede a fonte de todo o bem; a qual desprende no homem o poder real que o leva a ser conforme o Filho do Homem; isto, porém, num processo continuo...
Nosso “si-mesmo” é lixo. É feito de Tornados de poeira espiritual, psicológica e da invasão contagiosa de todas as formas de existência às quais o homem seja sensível, mesmo que não as reconheça.
O “si-mesmo” é tão doente quanto mais cheio de vaidades, orgulhos, narcisismos, disputas, medições, juízos, competições, ódios, antipatias, porfias, adultérios, prostituições, deslealdades, infidelidades, ciúmes, invejas, manipulações, induções, ambições de controle, e vontades objetais possuírem o “homem”; ou melhor: o bicho-homem.
O “si-mesmo”, portanto, é também a causa de toda insensatez e de toda burrice humana. Pois, tomado pelas “presenças” acima descritas... — quem ouve, quem atende, quem entende, quem entrega, quem renuncia, quem discerne, quem escolhe o melhor caminho; e, sobretudo, quem é capaz de amar?
Deixar o si-mesmo é largar o lixo. E tomar a cruz é abraçar a vida!
Tomar a cruz é abraçar a via de Jesus. E qual é a via de Jesus? Ora, creio que a esta altura, com tudo que tenho dito e escrito aqui no site sobre “o Caminho”, que é a via de Jesus, fica meio desnecessário ampliar; basta ler.
Entre-tanto...
A cruz é amor. A cruz é Graça. A cruz é o caminho da compaixão. A cruz é a vereda menos percorrida. É a Porta Estreita. É o caminho simples. É o passo sem pressa que a certeza do amor produz.
A cruz é o jeito Feliz de Jesus viver a Vida. A cruz é modo consciente de Jesus morrer a morte.
A crua é abraçar os que não se abraça. A crua é escolher o caminho bom contra tudo e todos.
A cruz é o chão da verdade. A cruz é a antítese do “si-mesmo”.
Então, é segui-Lo...
Entre-tanto...
É um seguir sempre lembrando que o sentido de tudo está invertido à nossa volta; pois, agora, se sabe que o cheio, esvazia, e que o vazio, enche; que o homem cheio de coisas, fica vazio de essência; e que o homem vazio de coisas se enche de essência; visto que nada há mais poderoso do que uma coisa só no ser.
A morte do “si-mesmo” e o “abraço-ao-momento-amor” como sacramento da cruz, é uma experiência só possível se nada houver em nós além de nós.
Neste ponto, todavia, é que o Homem vai crescendo no homem...
Então, surge o silencio, a calma, a tranqüilidade, a confiança, a segurança, a autoridade, o poder da fraqueza, a alegria com Causa, a esperança que não sabe morrer, a fé que nunca retrocede, o saber que está para além da compreensão e do próprio entendimento; e, sobretudo, de tal “fraqueza” surge um poder novo no espírito, o qual, organiza e subjuga a alma; e põe a pessoa no passo da serenidade que em si já poder.
O que segue a isso é de natureza ilimitada!
Vem e vê! — disse Jesus a quem queria saber mais.
Nele, que nos chama a segui-Lo,
 

Caio

E AÍ, QUAL É SUA TEORIA SOBRE ISTO?

Minha teoria é uma só: não ter teorias sobre nada ao mesmo tempo em que trago em mim, indelevelmente, uma Única Certeza -- que transcende minha certeza de toda incerteza humana. Ao final direi de que se trata.

Em regra, as pessoas aderem e se aferram a determinado sistema hermeticamente fechado, normalmente caracterizado por incontáveis doutrinas, dogmas, pressupostos, encadeamentos supostamente lógicos de pensamentos, etc. Também já fiz isso, lamentavelmente.

Em regra, as pessoas se rotulam como A, B ou C sem abrir espaço para eventuais intersecções entre A e C, B e a, C, A e B, etc. São terminantemente taxativas quanto ao seu sistema de crenças, e ponto final. Também já fui assim, vergonhosamente.

Em regra, as pessoas inutilmente gastam uma energia enorme tentando explicar aos "pobres leigos" ou aos "promissores neófitos" como é que as coisas são, como não são, como funcionam, como não funcionam, e, sobretudo, como é importante para o ouvinte aderir àquele sistema de pensamento, doutrina, cosmovisão, etc. Também já agi assim, infelizmente.

Cristãos, animistas, xintoístas, budistas, espiritualistas, agnósticos, teístas, deístas, ateus, filósofos, pensadores, poetas, compositores, palmeirenses, flamenguistas, crentes, céticos, pessimistas, calhordas, bons-caracteres, engrenagens de maquinários gigantescos ou peças soltas neste mundão tentam, cada um a seu modo, atrair as demais sardinhas para seu próprio braseiro.

Pura bobagem! Puro desperdício de tempo e energia!

Eu já fui e fiz tudo isso, e para quê? Para nada. Nada!

Por fim, para começar de novo e sempre, e percorrer a cadeia da vida renovando-se sempre numa caminhada em espiral que gradualmente se expande enquanto segue adiante, concluí:

- Tudo o que é verdadeiramente simples é verdadeiramente belo.

- Tudo o que é genuinamente simples carrega uma profundidades quase sempre inatingível e ininteligível; quiçá, infinita.

- Todo aquele que é genuinamente simples traz em si aquela complexidade única inerente à simplicidade, pois ser simples não é simples como se costuma imaginar.

- A simplicidade é o que nos salva da imensa idiotice de querer pertencer a este ou aquele sistema de crenças seja lá de que tipo forem -- a simplicidade nos transporta para o próximo e último nível do "game".

- A simplicidade, conquanto complexa em si (e em todas as outras notas musicais), traduz-se numa simples Pessoa, uma Única Pessoa, e esta Pessoa cuja vida, ensinos e ações traduzem tudo aquilo que, em qualquer vida, é importante sabermos, tem um nome simples: Jesus, o Cristo.

- Qualquer coisa, vinda de qualquer fonte, que tenha "a cara" de Jesus, vem diretamente dele e deve ser levada a sério, ainda que sejam os balbucios confusos de um bêbado errante.

- Qualquer coisa, vinda de qualquer fonte, que não tenha "a cara" de Jesus deve ser descartada na lixeira mais próxima, ainda que tenha sido uma revelação direta do arcanjo Miguel.

Por estas e outras, curvei-me ante o ensino de Jesus: uma coisa só me basta. Por isso, releguei definitivamente todo o meu "saber" à categoria de mero diletantismo a ser exercido quando for divertido, e nada mais. 

Saber? Ah, hoje, só quero saber mesmo disto: as coisas que de fato sei e que têm genuíno valor se resumem a uma só: o Amor é só é o que vale e sem Amor nada vale coisa alguma.

Milton Nascimento, portanto, tem razão: "Qualquer maneira de amor vale a pena" -- porque, se é Amor, sempre valerá!

Assim tenho, não sem tropeços, tentado palmilhar a estrada desta existência. Assim estou, assim sou, assim vou -- e não vou só.

Fausto Castello

Conversão

CONVERSÃO é estar impregnado do Evangelho, dando razão a Deus todo dia, em um processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no Dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus. 

Caio.

Atitudes Essenciais à Vida

1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que vocêdemore muito a ver os resultados;

2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;

3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;

4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação adinheiro e poder;

5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;

6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;

7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;

8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;

9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;

10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.



Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.



Nele,



Caio

Por que Jesus mandou pregar o Evangelho?

Primeiro devo começar com o que não é objetivo do anuncio do Evangelho, mas que entre a multidão dos discípulos equivocados, é aclamado como sendo parte do objetivo do Evangelho.

Não é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado a fim de fazer as pessoas mudarem de religião.

Nem tampouco para que as pessoas passem a freqüentar um templo, nem para cantarem hinos para Jesus entre chineses ou hindus, esquimós ou índios nus, como dizia o “corinho” da Escola Dominical.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que o Cristianismo se expanda na Terra. Deus não é cristão, contrariamente ao que alguns dizem: “O Deus cristão é...” assim ou assado...

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para despovoar o inferno e povoar o céu, como se tudo dependesse da iniciativa do “cristianismo” para a salvação humana.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que os crentes sejam “glorificados” na Terra.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para batizar pessoas usando muita ou pouca água.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que se discuta com os novos convertidos o resto da vida acerca de quem joio e quem é trigo.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para criarmos impérios de comunicação cristãos.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para qualquer coisa que não seja a encarnação do bem do Evangelho no coração das pessoas.

O Evangelho é a noticia de Deus aos homens, a saber: que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo todo.

O Evangelho, portanto, antes de tudo é Reconciliação.

Sim! É Reconciliação do homem com Deus, consigo mesmo e com o próximo, mesmo que o próximo seja inimigo, pois, assim como Deus se reconciliou conosco sendo nós inimigos de Deus no entendimento e nas praticas de obras perversas e alienadas, ainda assim Ele nos amou e nos ama, e, unilateralmente se reconciliou conosco.

Se a pregação gera isto como vida, então é o Evangelho que se está pregando. Mas se não gera, ou é porque quem ouve não quer ou não entende; ou, então, é porque não é o Evangelho que está sendo pregado. 

O Evangelho ensina tudo, menos uma religião. Aliás, desde que João disse que na Nova Jerusalém não há santuário que ficamos sabendo que o Evangelho é ateu de religião.

É simples assim.

O Evangelho é o bem das ovelhas de Jesus em todos os outros apriscos.

Ora, o Evangelho pode ser o bem de Jesus até para cristãos, quanto mais para todos os homens.

É ou não é?

Caio

A ZUMBIFICAÇÃO DA FAMÍLIA E A MORTE DO MUNDO!


Um mundo sem famílias será um mundo sem amor!
Mas e não há mais famílias no mundo?...
Claro que há; mas está acabando...
Ainda há pai e mãe, apesar de que muitos são apenas progenitores, e, dia a dia, menos pais e mães de fato...
Daqui a tempos [não muitos tempos] haverá uma grande quantidade de filhos de proveta e sem pais de fato.
Hoje se vê a falta de família determinando os grandes problemas sociais nas grandes cidades do mundo...
São meninos e meninas cheios de ódio e de rancor; tomados de vontade violenta; irreverentes; prontos para qualquer coisa suicida...
Prova disso, além da proliferação das drogas químicas que matam, há ainda os crimes contra pai, mãe, avós e parentes...
O que poderá fazer o Estado em favor de uma sociedade sem famílias?...
Não basta haver progenitores ou agentes legais de paternidade e maternidade...
O que falta mesmo é a velha e saudável noção de família, de casamento, de educação, de respeito, de reverencia pelos mais velhos; e, sobretudo, falta a certeza de que pai e mãe são para sempre...
Ora, este último aspecto é o mais fundamental...
Entretanto, tal conceito está moribundo pelo fato não apenas de os pais se separarem com extrema facilidade, mas, também, em razão de que tais pais, uma vez separados, trabalham contra a antiga família...
São homens, pais, que se vão e não mais voltam...
São mulheres, mães, que uma vez separadas trabalham contra o ex-marido em relação aos filhos...
No fim o que fica são esses meninos zumbis...
Sim! Zumbis sem vida e amor; apenas prontos para os espasmos da vontade suicida e descomprometida com o sentido da vida...
Um mundo assim será uma assombração...
De fato a Terra está se tornando um lugar mal-assombrado...
É do Haiti que hoje me vem a maior inspiração para crer no poder do amor...
É a terra do Vodu?...
É o que dizem...
Todavia, apesar de tudo, na atual catástrofe se viu a poder do amor de pais por seus filhos e de filhos pelos seus pais...
Houve quem, debaixo da terra, cavasse 50 horas, sozinho, a fim de salvar um filho igualmente sob os escombros; tendo o mesmo acontecido também com filhos que viraram tatus em busca de suas mães...
Em New York tal catástrofe talvez não tivesse as histórias pessoais de amor e compromisso com pai, mãe e filhos que se viu e se vê no Haiti...
Aqui, e dizem que o Haiti não é AQUI, o que se vê é um terremoto sem abalos sísmicos, mas que faz a alma tremer de desesperança e desamor...
No processo de glacialização do amor no mundo, a morte do sentido e significado de família é o agente mais devastador...
A Grande Bomba do mundo é a existência sem família e sem amor!...
Quem acha isso “careta” haverá de ver a careta dos filhos contra os pais e dos pais contra os filhos...
Eu creio na essencialidade da família porque eu creio no Pai, no Filho e Espírito Santo!
Quem crê que Deus é amor e que Ele é Pai, Filho e Espírito Santo — esse tem que ver na família o arquétipo de tal verdade eterna, sem a qual os homens, feitos à imagem e semelhança de Deus, se tornam deuses dês-relacionados e perversos...
Quem diz que tem medo de Macumba deve saber que a maior Macumba da Terra é essa que é feita de Despachos de Filhos e de Pais...
É no desamor de tais “despachos” que o diabo cresce no mundo!...
Quanto menos amor nas famílias [...], mais diabo no mundo!
Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça!

Nele, que disse “Eu e o Pai somos um”,

Caio

O que é o Caminho da Graça? Uma Igreja?

Não! Não é uma "igreja" aberta, plantada ou inaugurada.


A única Igreja que existe foi "inaugurada" por Jesus e no único lugar onde ela pode ser estabelecida: no coração!


O Caminho da Graça é uma pessoa, e seu nome é Jesus! Portanto, não há nada para abrir, pois ele já abriu o novo e vivo caminho da graça pelo seu sangue!


Quero apenas caminhar nessa graça sem ter que construir nada, abrir nada, inaugurar nada; apenas receber com alegria aquilo que está sendo construído em mim a cada dia, por obra da Graça de Deus.


Adailton César

Testemunho do Amor

Se os discípulos se amam, a ressurreição aconteceu; porém, se os discípulos não se amam, é porque não houve ressurreição para eles; pois o mundo só crerá na ressurreição se vir o amor ser praticado entre os homens que confessam Jesus; visto que somente o milagre do amor, em um mundo de ódio e indiferença, é o que dá testemunho acerca da “alegação” da ressurreição como milagre! 


Caio

Unção Poderosa!

Temos visto durante tempos, anos após anos, pessoas falando de unção recebida, poder de Deus e grandes manifestações do Senhor em suas vidas. Por experiência, e a luz do Evangelho, o que precisamos entender é que unção tem propósito e deve ser entendida na simplicidade da manifestação do amor de Deus. De forma que a unção é poderosa, quando promove serviço e amor ao próximo. Do contrário, toda "manifestação", torna-se trapo de imundície, visto que as manifestações do Senhor servem para construir algo que gere fruto em amor, pois Ele é Amor. Dessa forma, examine-se e se pergunte honestamente, se o que você "recebeu" tem melhorado a vida do meu próximo? Em que essa unção tem servido para facilitar a vida humana e das pessoas/pequeninos em dificuldade. Pense Nisso!


Deus abençoe!


Vinícius!

AOS DESIGREJADOS E AOS QUE NÃO SOFREM DE AMINÉSIA!...

O fenômeno que hoje assusta as lideranças religiosas — embora elas não digam nada sobre o assunto, e, ao contrário, celebrem sucessos... —, é o do crescente grupo dos desigrejados; ou seja: dos que foram gente da “igreja”, mas que, agora, não conseguem nem mais passar na rua da “igreja/prédio”...

Ora, esse fenômeno é novo em tese, embora faça 25 anos que eu diga que já começava a ser assim naquele tempo; não nos volumes de evasão massiva da atualidade. Todavia, tenho vários livros escritos que afirmam o que acabei de dizer, e inúmeros artigos meus, do passado, os quais denunciavam o que inevitavelmente aconteceria.

Os frequentadores dos Congressos da Vinde do meio da década de 80 em diante [...] me ouviram dizer isto inúmeras vezes. E os livros que publiquei na época são o testemunho escrito de que eu dizia isto então; e não apenas hoje, em razão das Estatísticas do IBGE.

Porém, no meio religioso, as coisas somente são dadas como fato quando não há mais como negá-las!... 

Naquele tempo, todavia, quando eu me sentia ainda parte do movimento “evangélico” e fazia tudo para mostrar ao mundo que ele não era tão feio e abjeto como de fato já era [...]; minha consciência me mandava gritar para “dentro da igreja” — e eu era ouvido aos milhões, só não era crido no que dizia, pois, então, não era conveniente para os líderes que se ajuntavam aos milhares para me ouvirem, crerem no que eu dizia... — que aqueles novos “movimentos”; a saber: os movimentos de “crescimento de igreja”, da “Teologia da Prosperidade”, da “Barganha Financeira com Deus”; e também o movimento de “Comercio de Música Gospel”, de “testemunhos circenses”, de “Quedas no Espírito”; e, sobretudo, acerca dos movimentos Neopentecostais que tiveram na IURD seu berço nacional, mas que se expandiu por quase todas as “igrejas”, exceto algumas “históricas”... Sim, que aqueles movimentos acabariam com o que restava de Igreja na “igreja”.

Era óbvio que os mais pensantes e sensíveis não suportariam aquele surto muito tempo. Cansariam e não aguentariam para sempre aquela histeria... 

E mais: era também óbvio que os enganos apareceriam em meio às inevitáveis frustrações, às doenças que não ficariam curadas pelas “determinações”, às falências não impedidas pelas “palavras rehma”; bem como pelos objetivos financeiros não alcançados pelas muitas correntes...; isto sem falar nos inúmeros escândalos financeiros e sexuais, como também pelos exageros impensáveis nas expressões de riqueza desses tais “Senhores de Engenho Eclesiástico”.

Naquele tempo para mim era óbvio. Hoje, até para os que então me consideravam exagerado, ou para os que naquele tempo ainda eram meninos ou nem faziam parte dessa história que narramos [...] —, tudo isto, todavia, é fato secularmente determinado de modo estatístico.

Muitos, porém, lembram-se do que falávamos [...]; embora, hoje, desejem esquecer de que há décadas venho dizendo estas coisas!

Hoje, esses desigrejados estão se entregando ao cinismo em relação a tudo, ou ao esoterismo, ou ao Espiritismo, ao agnosticismo, ou até ao Ateísmo Psicológico — do tipo que diz: “Se Deus era aquilo no que eu cria, e o que eu cria era mentira e engano de homens; então, Deus não existe!”

Milhares, entretanto, foram encontrando o Evangelho no meu site há não mais do que oito ou nove anos... Naquele tempo quase ninguém ousava dizer o que o www.caiofabio.net dizia; e eu era criticado e dito como sendo um amargurado por quase todos. Hoje vejo centenas dizendo as mesmas coisas como se elas não tivessem sido negadas veementemente por muita gente boa que hoje as corrobora.

Milhares também vêm sendo reagrupadas em fé simples pela Vem e Vê TV e outros meios de ensino, especialmente na Internet. Entretanto, não foi o IBGE quem me esclareceu acerca disso, mas a vivencia nas entranhas da “igreja”; e isto durante décadas de genuíno amor pelos “evangélicos”; coisa essa que, mesmo hoje, jamais morre no meu coração [...]; embora eu tenha decidido viver como um “marginal do movimento” a fim de poder ajudá-lo gritando de fora [...]; ainda que eu saiba que a História virá um dia a dar o testemunho de que poucos foram tão evangélicos neste país quanto eu fui e ainda sou; sendo que o sou apenas por amor ao Evangelho, bem como por milhões de irmãos que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.

Hoje, todos os dias, atendo milhares de pessoas no site e na Vem e Vê TV, e a maioria delas são as adoecidas por esse fenômeno maligno que hoje gera os desigrejados; ou os cínicos e magoados quase incuráveis que hoje são as vítimas dessa desgraça que nos assola implacavelmente.

Minha oração, no entanto, continua a mesma; ou seja: que os olhos dos que ainda estão no engano se abram; e que os que saíram, mas que mergulharam no cinismo e na mágoa, possam ainda renovar seus corações na esperança do genuíno e simples Evangelho.

Afinal, Jesus Ressuscitou; e, por isto, o sonho não acabará jamais!


Nele, em Quem o ter estado certo nas previsões somente me entristece [Deus o sabe!], pois, de fato, gostaria de ter estado enganado o tempo todo,


Caio
14 de janeiro de 2012
Lago Norte
Brasília
DF